
Santa Casa da Misericórdia de Chaves celebra tradição com o Cantar dos Reis
Com a intenção de preservar o nosso património cultural a Santa Casa da Misericórdia de Chaves cumpriu a tradição do Cantar dos Reis levando os cumprimentos de Ano Novo a diversas entidades locais com mensagens de esperança e alegria, reforçando laços de proximidade com a comunidade local.
Mais de três dezenas de idosos a residir nas diversas estruturas residenciais da Misericórdia de Chaves juntamente com a equipa de Animação Sociocultural, dinamizadora da ação, entre técnicos e dirigentes da instituição, cumpriram a tradição do Cantar dos Reis.
Acompanhados pelos ferrinhos, pandeiretas, bombos e viola proporcionaram o som, tom e colorido ao convívio de Reis. De acordo com a equipa de Animação, costuma ser “um momento muito aguardado e festejado” pelos idosos. “Eles gostam deste envolvimento com a comunidade, mostrar que apesar da grande idade são capazes e sentem-se motivados”, salientando o “impacto positivo que estas ações têm nos mais velhos”.
Aos 91 anos, Lurdes Guedes, perdeu a conta às vezes que subiu e desceu da carrinha da instituição para cantar os Reis, mas de uma coisa tem a certeza, “apesar de precisar das muletas para me apoiar venho com vontade porque sei que isto me faz muito bem”, referiu a utente a residir no Lar Nossa Senhora da Misericórdia – Casas dos Montes.
Dar as boas vindas ao Ano Novo com alegria e boa disposição são ingredientes que fazem parte do tradicional Cantar dos Reis que todos os anos a instituição cumpre juntamente com os utentes das respostas sociais seniores e infantis, arrastando consigo uma simbologia de união e partilha e de intergeracionalidade, para com a comunidade local e instituições parceiras.
Perpetuar a memória coletiva e os valores institucionais
É considerado um precursor da bondade, mas a grande obra, nas suas palavras, foi “a caridade”.
“Não foi toda a caridade que Deus queria de mim, mas foi uma vida de muita caridade, de paciência, uma vida de amor aos outros, de dedicação muito séria e cheia de amor para com aqueles que se cruzaram na minha vida”, e fez questão de sublinhar, “não basta só fazer o bem. É preciso também que esse bem seja impregnado de amor aos outros”.
A diretora técnica da ERPI sublinhou a importância do momento não só para a instituição que o acolhe, sendo o utente com maior idade de entre os 65 que residem naquele lar, mas também para a comunidade envolvente, onde “sempre foi uma referência”, sublinhou Susana Borges.
Aos 90 anos ainda conduzia e para além dessa autonomia longeva, um dos sobrinhos presentes, Gil Rodrigues, destacou o carácter do tio “sempre foi uma pessoa excecional, talvez esta longevidade se deva a isso”.
Francisco Alves, amigo de longa data, enalteceu o “bom humor” como uma das características que o definem. Mas sobretudo “o trato amigável, de amor e serenidade que sempre pautaram a sua forma de estar”, referiu.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, Jorge Pinto de Almeida, acompanhado pelo vice-provedor, Anselmo Martins, agradeceu a recetividade e o acolhimento das instituições que “tão bem nos receberam” numa ação que simboliza “união, gratidão e a renovação da esperança de mais um ano que se inicia”, desejando, “pleno de saúde, alegria e realizações”.
Com esta tradição e quadras festivas acrescentou, “queremos honrar os valores da Santa Casa, preservar as memórias do passado e partilhar os votos de prosperidade e harmonia para o futuro. Esperamos que este ano seja marcado pela solidariedade e pela justiça e pelo desenvolvimento de todos nós e que o espírito dos reis magos inspire a todos, a fazer melhor todos os dias”.
Para Nuno Vaz, presidente do Município de Chaves a “vinda destes maiores não é apenas o cumprimento de uma tradição é um momento importante de renovação”. “Vocês dão-nos o vosso exemplo com uma vida de trabalho, esforço e dedicação”, acrescentou, desejando um “bom ano, cheio de saúde, bem-estar e de muita solidariedade”.
Os utentes agradeceram e prometeram voltar para o ano.
Os acordes dos Reis fizeram-se ouvir na Câmara Municipal de Chaves; nas Juntas de Freguesia de Santa Maria Maior, Madalena e Samaiões, Vilar de Nantes, Santa Cruz/Trindade e Sanjurge e União de Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras; Polícia de Segurança Pública (PSP); Guarda Nacional Republicana (GNR) e Bombeiros Voluntários de Vidago.
Sandra Gonçalves
Câmara Municipal de Chaves
Cantar dos Reis

Câmara Municipal de Chaves
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia Santa Maria Maior
Cantar dos Reis

Câmara Municipal de Chaves
Cantar dos Reis

Câmara Municipal de Chaves
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia Santa Maria Maior
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia Santa Maria Maior
Cantar dos Reis

União de Freguesias de Madalena e Samaiões
Cantar dos Reis

Santa Cruz/Trindade e Sanjurge
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia Santa Maria Maior
Cantar dos Reis

União de Freguesias de Madalena e Samaiões
Cantar dos Reis

Santa Cruz/Trindade e Sanjurge
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia de Vilar de Nantes
Cantar dos Reis

União das Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras
Cantar dos Reis

Bombeiros Voluntários de Vidago
Cantar dos Reis

Junta de Freguesia de Vilar de Nantes
Cantar dos Reis

União das Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras
Cantar dos Reis

Bombeiros Voluntários de Vidago
Cantar dos Reis
